Condenado versus Absolvido
“Feliz aquele cujos pecados Deus perdoa e cujas culpas ele apaga” (Salmos 32:1).
Todos nós estamos sem esperança de acordo com a lei do Senhor. Somos transgressores. À luz dos olhos de um Deus santo, nós, pecadores, estamos condenados. Diante de um Deus justo, nós, injustos, estamos perdidos. Ele é bom, mas nós somos maus. Ele é perfeito, porém nós imperfeitos.
Diante da mulher apanhada em adultério nós, também, estaríamos com as pedras nas mãos. Seríamos duros com Davi e Pedro por causa de seus erros. Conosco eles não teriam uma segunda chance. Por muito menos excluímos, discriminamos, condenamos. A dureza da lei para os outros, mas a misericórdia para nós.
Apesar de sermos maus, o Eterno é bom. A boa nova, portanto, é esta: podemos ser absolvidos, ao invés de condenados; perdoados ao invés de castigados.
Pedro, o apóstolo acovardou e negou o Mestre, mas foi perdoado. Davi matou e adulterou, mas foi absolvido. O ladrão na cruz foi condenado pela sociedade, mas ganhou uma ficha limpa com Jesus. O mesmo acontece conosco.
Hoje podemos parar de viver sob o medo da condenação. Agora mesmo é possível ter um novo começo e conhecer a felicidade da absolvição. Basta se arrepender de todo o coração como Davi (Salmo 51), chorar amargamente como Pedro (Lucas 22:62) e com humilde fé clamar à semelhança do malfeitor na cruz.
O nosso Pai amoroso já pagou a nossa dívida. A ordem de prisão foi cancelada. Que bom seria caso começássemos a absolver os outros ao invés de condená-los. A vida no lar, na Igreja e no mundo inteiro seria bem melhor. Absolvição ao invés de condenação: eis o que Deus tem feito por nós, eis a lição que Ele quer que aprendamos.
Pastor Washington Roberto Nascimento.