Três ideias erradas sobre Deus

Data publicação 08/06/2018

Três ideias erradas sobre Deus

“Jesus contou a história de um homem que tinha dois filhos” (Lc. 15:11).

Na Parábola do Filho Pródigo que Jesus contou, o Pai representa Deus e os filhos representam a humanidade.

Os filhos tinham ideias erradas sobre Deus as quais perduram ainda hoje. Jesus procura corrigi-las na esperança de que seus ouvintes conheçam a Deus como um Pai amoroso e assim tenham comunhão com Ele.

A primeira ideia errada: Deus é um desmancha-prazeres. Eis o que o filho mais novo pensava do Pai. Ele queria ter prazer, alegria. Para ele seu pai era um obstáculo à sua felicidade. É por isso que ele pede a sua herança e vai para bem longe da casa de seu pai. Há muita gente pensando assim sobre Deus ainda hoje.

Jesus, com sua história, ensina que Deus é a verdadeira fonte de alegria. As propostas de alegria do mundo são falsas. Fake News.

Quando o dinheiro do filho mais novo acabou, os seus amigos desapareceram.  O mundo não deu a ele aquilo que ele buscava, mas só humilhação e vergonha. Com a pobreza vieram a fome e o subemprego. Foi aí, então, que o jovem percebeu que estava no fundo do poço. O seu coração o havia enganado. A Bíblia diz que enganoso é o coração mais do que todas as coisas (Jr. 17:9).

A segunda ideia errada: Deus é injusto e escravagista. O filho mais velho se revoltou contra a atitude do Pai de perdoar o irmão mais novo. Ele se recursou a participar da festa de perdão, das danças, do churrasco da reconciliação. Ele disse para seu Pai: Eu sou teu escravo aqui nesta casa sem direito a coisa alguma. O seu filho mais novo tem direito a tudo, mas eu só tenho obrigações. O Pai, então, diz para o seu filho mais velho: Você não é meu escravo. Você é meu filho. Todas as minhas coisas são tuas (Lc. 15:29-31).

Jesus nos ensina com esta história que podemos estar perdidos dentro de casa ou fora  dela; perto do pai ou longe dele. O problema não é geográfico, mas espiritual. Você pode estar longe da família mesmo vivendo debaixo do mesmo teto. Ambos tinham conhecimento errado do Pai.

A terceira ideia errada: Deus não tem perdão para mim porque o meu erro foi o pior possível. Eu sou indigno de ter comunhão com o Pai. Preciso ser tratado como um empregado.

Jesus ensina que o amor de Deus é maior que qualquer erro que tenhamos cometido. O Seu Perdão é maior que o nosso pecado. Pois onde abundou o pecado, superabundou a graça (Rm. 5:20).

Quando nos arrependemos, Deus fica tão feliz que corre ao nosso encontro. Isso seria vergonhoso para um pai (patriarca) nos tempos de Jesus. Um pai nunca correria em direção ao filho, prinipalmente de um filho perdido, que não obedeceu os padrões comportamentais vigentes. Mas o Pai da história de Jesus é Pai amoroso. Ele vai além daquilo que pensamos. Ele não apenas corre, mas abraça e beija o filho arrependido.  Não há espancamento. Não há contabilidade dos erros do passado. Há restauração total sem medida cautelar inominada.

Como precisamos ter verdadeiro conhecimento do verdadeiro Deus! Há pessoas sendo destruídas e destruindo outras por não O conhecerem (Os. 4:6; Jo. 1:18). Vivem infelizes dentro de Sua Casa e fora dela também. Como seria bom caso conhecêssem a Face de Deus revelada pelo Seu Filho Jesus!

Pastor Washington Roberto Nascimento