A Esperança

Data publicação 15/03/2016

A Esperança

“Que Deus nós temos! E como somos felizes em tê-lo, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Ele ressuscitou Jesus e nos deu uma nova existência com uma viva esperança” (I Pd. 1:3).

Ao longo da história da humanidade milhões de pessoas caminham na esperança de serem felizes. Elas mudam de igreja, de cidade, de estado, de país, de continente. Elas abraçam uma religião. Elas fazem tudo por um novo amor na esperança de que suas vidas vão mudar para melhor. Não raro tais pessoas, depois de certo tempo, percebem que a esperança que nutriam foi malograda.

Milhões não estão satisfeitos com o lugar, com as pessoas e até mesmo com o tempo em que eles se encontram. Milhões vivem sem esperança de mudança pessoal e humana, local e mundial, política e econômica.

As pessoas têm esperança de uma vida plena. Esperam a libertação do enfado de uma existência vazia de significado. Mas tal esperança pode frustrar caso ela seja dependente de se realizar apenas em outro momento, no dia seguinte, no próximo ano, em outra cidade, em outro país.

A esperança que idolatra o futuro, o tempo, a história, a posteridade, o lugar, não passa de um disfarce para a passividade, a resignação.

A Bíblia fala do novo nascimento em Cristo e sua relação com a esperança. Ele faz com que uma pessoa tenha uma viva esperança. Ela descobre o sentido de sua existência e da existência dos outros por causa da esperança que ela carrega dentro de si.

A nova vida em Jesus Cristo tem esperança, o que significa dizer que está pronta a todo o momento para ser aquilo que ainda não é, não veio a ser, não nasceu. E, todavia, não se desespera caso não seja ainda aquilo que gostaria de ter sido, caso o nascimento não ocorra durante a sua existência.

Vivemos na esperança da libertação para a liberdade. Gememos e temos dores de parto (Rm. 8:21-22). Apreciamos todos os sinais da nova vida que vive a tensão do paradoxal, da dialética do já, mas ainda não.

Como seria bom caso você, também, pudesse ter esta esperança! Esta disposição interior do ser que trabalha para nascer aquilo que já se encontra a caminho.

A esperança caminha com fé. Sem fé, a esperança não existe. A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam (Hb. 11:1). É a certeza da gravidez. A consciência inabalável da realidade da possibilidade, da esperança.

Eu creio que se você conhecesse o Deus revelado em Cristo Jesus, você, também, teria esperança. E, nela se alegraria (Rm. 12:12). Seria feliz aqui e agora. Faria outros, também, felizes, no tempo e na eternidade, com esperança.

Pastor Washington Roberto Nascimento.