A propósito do amor
“Que nenhuma dívida permaneça pendente, exceto a dívida eterna de amar uns aos outros” (Rm. 13:8)
Quando você tiver pago todas as suas dívidas, luz, água, aluguel, impostos, e qualquer outra coisa que você deva, ainda haverá uma dívida que precisa ser paga – a dívida eterna e universal, que é o amor ao próximo (Rm. 13:8).
Amar é mais do que não fazer mal ao próximo, mas é fazer o bem, e bem, ao próximo. Amar é mais do que não roubar, mas é trabalhar com as próprias mãos para ajudar o necessitado.
Nós cometemos pecado não apenas quando fazemos o mal, mas quando deixamos de fazer o bem (Tg. 4:17).
Caso amássemos o outro como a Bíblia ensina (Lv. 19:18; Mc. 12:29-31; Jo. 13:34-35), seríamos mais generosos e nossa paciência seria mais longa.
Todo o ser humano é nosso credor. O amor que devemos ao próximo é uma dívida que nunca é quitada.
Quando amamos uma pessoa que se encontra com o coração quebrado, não temos a obrigação de fixá-lo, pois podemos não saber como fazê-lo. Quando alguém estiver sofrendo, não temos a obrigação de eliminar a dor, pois podemos não saber como fazê-lo. Contudo podemos demonstrar amor a tais pessoas.
O amor ao nosso próximo pode ser expresso por meio de uma lágrima ou um sorriso; uma palavra ou um silêncio; um abraço ou um braço no ombro; um segurar de mãos ou um olhar de ternura. O amor tem inúmeras possibilidades de expressão.
O amor ao próximo é a maior marca de que verdadeiramente amamos a Deus e somos discípulos de Jesus (Jo. 13:34-35). Nisto todos conhecerão que vocês são meus discípulos, se vocês amarem uns aos outros.
Pastor Washington Roberto Nascimento