A Reforma Protestante

Data publicação 02/10/2012

 

A Reforma Protestante

“A justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé” (Romanos 1:17).

 

Há dois traços marcantes do cristianismo protestante: a fé e a escritura. Na idade das trevas, e até pouco tempo aqui no Brasil mesmo, se pregava que não havia salvação fora da Igreja.

Os reformadores, à sombra do renascimento, começaram a se libertar dos senhores donos da Igreja aqui na terra. Eles rejeitaram a Igreja ou as obras como caminhos para a salvação.

A reforma protestante foi um movimento de volta as origens, às fontes do cristianismo, ou seja, as Escrituras, principalmente ao Novo Testamento.  

Daí é que surgiu a máxima: Sola Scripitura – Sola Fide. Isto é, só as Escrituras para nos guiar e nos orientar. Só pela fé na graça de Deus, revelada em Jesus Cristo, é que somos salvos. Coisa alguma, nada, podia ser acrescida a tais princípios reformadores, protestantes.

As igrejas e seus pastores são relevantes na medida exata em que preguem e vivam a Palavra. Anunciem e vivam a fé na graça de Jesus. Eis o que os reformadores anunciavam.

Os abusos da Igreja e de seus senhores eram inomináveis. Eles manipulavam as pessoas, eram autoritários, castradores da razão e da liberdade.

Precisamos recordar, sempre, a história, para evitar os erros do passado, entender melhor o nosso presente, e projetar, com esperança e inteligência, o nosso futuro.

É fácil esquecer os ideais de nossos antepassados. Somos filhos da reforma protestante e gratos àqueles que a fundaram. Temos o dever de ampliar os seus sonhos e visões. Que jamais conspiremos contra eles. Os seus princípios não serão sepultados por nós.

Viva a reforma portestante! Gritemos em alto e bom som: Sola Scripitura! Sola Fide! Sola Gratia! Soli Deo Gloria!

Pastor Washington Roberto Nascimento.